O programa de extensão Imagem, Canto e Palavra no Território Guarani Kaiowá vai promove, entre os
dias 20 de novembro e 20 de dezembro, oficinas de formação em cinema nos
assentamentos dos povos Guarani e Kaiowá próximos às cidades de Dourados e
Ponta Porã, no estado do Mato Grosso do Sul.
A iniciativa é inédita entre
os projetos de extensão realizados na UFMG, porque prevê a captação das imagens
em foto e vídeo pelos próprios índios. Coordenado pela professora Luciana
Oliveira, do Departamento de Comunicação Social, o programa conta com a
participação de outros professores da Universidade e é financiado pelo MEC, por
meio do edital Proext.
O programa, que realiza
atividades tanto na UFMG quanto nas aldeias, inclui duas oficinas neste segundo
semestre. A primeira, Resistência e luta política entre os Guarani Kaiowá,
tem o objetivo de instigar a reflexão sobre a histórica luta por visibilidade
dos povos, além da produção de material videográfico. Já O dever da palavra:
produção audiovisual em cinema e blog vai estimular a discussão acerca de
filmes indígenas, a produção cinematográfica e a construção de um blog para a
Aty Guasu (grande assembleia dos povos).
A proposta central é
colaborar com os Guarani e Kaiowá para que eles possam retratar em imagens seu
cotidiano e a luta pela terra no Mato Grosso do Sul. A ideia é também chamar a
atenção da população para as dificuldades relacionadas ao direito à terra
enfrentadas por minorias étnicas em todo o Brasil.
O projeto conta com três
bolsistas de graduação da UFMG e com parceria da Universidade da Grande
Dourados (UFGD), da associação Vídeo nas Aldeias (VNA), da Associação Imagem
Comunitária (AIC), do Museu do Índio/Funai e, a mais importante de todas, do
Conselho Aty Guasu – Grande Assembléia dos Guarani e Kaiowá.
Fonte: UFMG
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