As políticas adotadas pelo
governo federal no último quinquênio para a educação superior pública do país
promoveram mudanças no perfil dos alunos de graduação da UFMG. A conclusão é da
Pró-reitoria de Graduação, que realizou análise estatística do perfil do aluno
matriculado na Universidade no período 2012-2016.
O recorte temporal foi
estabelecido por englobar toda a complexa transição realizada pela Universidade
em relação à forma tradicional de ingresso em seus cursos de graduação,
processo que até 2012 concentrava-se no antigo vestibular.
Nos anos seguintes, esse
ingresso foi afetado pela adoção da Lei de Cotas, em 2013, pela adesão ao Sisu,
em 2014, pela adoção integral do Enem, também em 2014, e pela integralização da
adesão à Lei de Cotas, em 2016, que vinha sendo gradativamente implantada pela
Universidade no período 2013-2016, em conformidade com as diretrizes
estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC).
Várias mudanças no perfil do
calouro da UFMG decorreram dessas medidas: os ingressantes com renda familiar
de até cinco salários mínimos, por exemplo, tornaram-se maioria e passaram a se
distribuir de forma mais equilibrada entre os cursos, passando a alcançar
também as formações mais concorridas, como Medicina e Direito.
(...)
Fonte: UFMG
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