A
universidade americana Harvard dedicou o simpósio “Afrodescendentes no Brasil:
conquistas, desafios do presente e perspectivas para o futuro”, realizado entre
os dias 26 e 27 de abril na cidade de Cambridge (Massachusetts), à memória
de Marielle Franco. Na noite do dia 14 de março, a vereadora do PSOL e seu
motorista Anderson Pedro Gomes foram abordados por um grupo de homens armados
no Rio de Janeiro (RJ) e executados com 13 tiros.
A
parlamentar iria participar como palestrante no evento, falando sobre sua
trajetória política junto aos movimentos populares, em defesa das
pautas feministas e de promoção das juventudes das periferias e das
populações negras. Desde 2008, Marielle se tornou alvo do crime organizado por
causa do seu trabalho ao lado do seu companheiro do PSOL e deputado estadual
Marcelo Freixo durante a CPI das milícias que atuam na capital carioca.
“É uma
tragédia em todos os sentidos”, disse o co-organizador do simpósio Sidney
Chalhoub. “A morte de Marielle é um atraso para a luta dos afrodescendentes
brasileiros por uma sociedade mais justa”, afirmou o pesquisador associado do
Cecult e professor do departamento de História da Universidade Harvard.
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