Ampliar a oferta de cursos para a qualificação de profissionais nas
áreas de energias renováveis e eficiência energética é o tema central da agenda
de discussões iniciada na manhã da segunda-feira, 24, por um comitê temático
formado por gestores da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
(Setec) do Ministério da Educação, da Agência de Cooperação Alemã para o
Desenvolvimento Sustentável (GIZ), da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), representantes de empresas do setor e servidores indicados pelas
instituições que integram a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica.
O diretor de desenvolvimento da Rede Federal, Luciano de Oliveira
Toledo, destacou a importância da agenda para aproximar as instituições da rede
e o setor produtivo. Para Toledo, a rede, por sua capilaridade e qualificação
de seus pesquisadores, apresenta um grande potencial de contribuição. “Temos
uma perspectiva de atuação muito forte”, afirmou. “A rede federal está presente
em quase 80% das microrregiões brasileiras, com um alto índice de pesquisadores
que são mestres e doutores, com capacidade técnica para atender às demandas do
setor produtivo de forma positiva.”
De acordo com Toledo, é necessário aproximar cada
vez mais as instituições de ensino e pesquisa do setor produtivo.
O coordenador de educação profissional e
capacitação da GIZ, Christoph Budke, lembra que a pauta da energia renovável
está presente nos acordos de intenção para cooperação assinados entre
presidenta da República, Dilma Rousseff, e a chanceler Angela Merkel, em visita
recente da primeira-ministra alemã ao Brasil.
Budke também destacou o potencial de geração de
emprego e renda que as discussões podem gerar. “Na Alemanha, por exemplo, mais
de 300 mil postos de trabalhos foram gerados no setor de energias renováveis”,
salientou. “Acreditamos que o mesmo cenário possa ser repetido no Brasil.”
Fonte: MEC
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