Ser um dos melhores do mundo
na sua profissão. Um objetivo que poderia parecer distante para muitos foi
alcançado por dois jovem de baixa renda beneficiários do Bolsa Família. O
paulista Thiago Costa e o alagoano Weverton Guilherme Santos Silva ficaram
entre os melhores concorrentes da maior competição de educação profissional do
planeta. Costa levou o ouro em Aplicação de Revestimento Cerâmico e Silva
foi prata na Construção em Alvenaria da Worldskills 2015, realizada em São
Paulo.
Paulista de Bauru, Thiago e
seus dois irmãos contaram com a ajuda do Bolsa Família para não deixar de
estudar. Segundo ele, graças ao programa, sua mãe pode ajudá-lo a comprar o
material escolar necessário para seguir com os estudos. Com lápis e caderno em
mãos, o estudante superou todas as dificuldades para conseguir dividir o tempo
entre as disciplinas regulares e o curso no Pronatec.
“O conhecimento ninguém vai
tirar de você. É muito gratificante não só representar o Brasil, mas dar um bom
exemplo pros meus irmãos”. Para o estudante, o ensino técnico foi uma excelente
oportunidade na busca por um futuro melhor para ele e sua família. “Meu irmão
mais novo também quer entrar no Senai para ser um campeão como eu”, conta
Thiago que agora pretender estudar engenharia civil para no futuro ser o dono
de uma construtora.
Morador de Arapiraca (AL), o
medalhista de prata Weverton passou, durante um ano e dois meses, pela
capacitação de Pedreiro de Edificações do Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai), pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (Pronatec).
“O curso é muito importante
para os jovens. A capacitação profissional é uma porta que se abre”, afirma
Weverton. “Minha base completa para participar do Worldskills veio do curso. O
que um pedreiro convencional faz não é voltado para este tipo de competição,
não dá para desenvolver os projetos”, ressalta.
Weverton lembra como o
acompanhamento que as prefeituras fazem da frequência das crianças do Bolsa
Família em sala de aula ajudou ele a sonhar mais alto. “O Bolsa Família se
torna um incentivo para a criança e para o jovem não perder o vínculo com a
escola e terminar os estudos”, explica. Todos os meses, a mãe do estudante,
Maria Socorro dos Santos, 50 anos, tem direito a sacar R$ 112 do programa de
complementação de renda.
(...)
Fonte: MEC
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