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domingo, 4 de agosto de 2013

Pesquisa da Faculdade de Medicina da UFMG identifica adolescentes trabalhando em condições perigosas



O trabalho adolescente exige a oferta de condições adequadas para sua execução, como supervisão e atividades que não sejam perigosas ou insalubres, conforme definido em lei. No entanto, tese de doutorado defendida na Faculdade de Medicina da UFMG aponta uma realidade bem diferente desse cenário ideal.

O estudo, realizado em Diamantina, na Região Central de Minas Gerais, com 136 adolescentes entre 14 e 19 anos, encontrou 44% dos jovens envolvidos em alguma ocupação perigosa. “Todos se encontram em alguma situação de risco. O risco é inerente ao trabalho e pode ser minimizado, não anulado”, explica Christiane Motta, autora do estudo.

A pesquisadora, também professora na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFJVM), identificou uma separação bem clara dos riscos entre os gêneros. “Os meninos são mais suscetíveis aos riscos ergonômicos, como o uso constante de força física e o trabalho repetitivo, enquanto as meninas sofreram mais com as características do ambiente, como poeira e pó, ventilação, mudanças de temperatura, umidade, barulho e contato com substâncias em alta temperatura”, aponta.

Essa diferença é resultado do perfil de atividades desenvolvidas por cada gênero. Enquanto 37% dos meninos estavam empregados na construção civil, 56% das garotas executavam tarefas domésticas Em ambos os sexos o comércio foi a segunda atividade com mais adolescentes empregados: 27% entre os meninos e 25% entre as meninas.
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Fonte: UFMG

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