PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

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sábado, 21 de março de 2015

Parceria entre UFMG e Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP) promove formação intercultural de professores

Por Fabíola de Paula 
Em uma escola pública da ilha de São Tomé, na África, com pátio amplo e arborizado, as crianças brincam por todo o ambiente e até comem as frutas que dão nas árvores ali. Há um elemento deste espaço, porém, do qual elas ainda não se apropriaram tanto. “Percebo que as crianças não têm o hábito de colocar cartazes nas paredes das salas e nos corredores da escola”, observa a estudante de Pedagogia da UFMG Laís Reis, que realiza intercâmbio de dois meses em São Tomé e Príncipe.

Laís integra o segundo grupo de intercambistas de graduação da UFMG que participam do projeto “Formação de Professores brasileiros e santomenses e o aprendizado inicial da língua portuguesa pelas crianças santomenses”, sob a coordenação da professora da Faculdade de Educação (FaE) Francisca Maciel, resultado de parceria entre a UFMG e a USTP, integrando o Programa de Mobilidade Capes/AULP. Ao promover a ida de graduandos, mestrandos, doutorandos e professores da UFMG para o país africano, além da vinda de estudantes universitários santomenses para o Brasil, o projeto busca uma formação de mão dupla dos educadores dos dois países. “Durante essa experiência estou desenvolvendo um olhar mais observador sobre a prática escolar e, com isso, entendendo melhor o cotidiano do que seja ser professor”, conta Laís.

Em uma atividade com uma turma da 1ª classe (equivalente ao 1º ano do Ensino Fundamental no Brasil), Laís Reis pediu às crianças que se sentassem em roda para ouvir uma história. Enquanto narrava, fazia perguntas aos alunos, que respondiam e participavam ativamente. Em seguida, a turma ilustrou a história em um grande papel com muitas cores. E assim surgiu o primeiro cartaz daquela sala feito pelos próprios alunos. 
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Fonte de texto e imagem: FAE/UFMG

Planos municipais de educação: Estados e municípios têm prazo até 24 de junho para aprovar suas Diretrizes e metas para 2024

Estados e municípios devem criar e aprovar seus planos de educação até 24 de junho, como estabelecido no Plano Nacional de Educação (PNE). “O prazo está se esgotando, mas ainda dá tempo”, afirma o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase), Binho Marques. “Aqueles que ainda não começaram o processo – que vai desde o diagnóstico até a aprovação de lei municipal ou estadual – devem fazê-lo o quanto antes”, alerta.

Para que os entes consigam cumprir o prazo, o Ministério da Educação colocou à disposição dos gestores municipais e estaduais uma estrutura de assistência técnica. As orientações estão disponíveis na página do PNE, com roteiro completo, da construção à aprovação dos planos.

A Sase também tem feito reuniões com os coordenadores estaduais para tirar dúvidas e auxiliar no processo e abriu uma agenda de visitas aos secretários que estão com maior dificuldade de cumprir o prazo. O MEC também tem uma equipe de 297 técnicos, supervisores e coordenadores que atendem todas as secretarias de educação dos estados e municípios.

Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão são as unidades da Federação com planos já sancionados; Rondônia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul enviaram projetos de lei para apreciação dos legislativos; Distrito Federal e Roraima estão com os projetos elaborados; Acre, Tocantins, Rio de Janeiro e Pernambuco fizeram o documento-base; Amazonas, Pará, Amapá, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Goiás, Espírito Santo e São Paulo concluíram o diagnóstico da realidade local. Os outros seis estados estão ainda no processo preliminar, apenas constituíram comissões coordenadoras.

Entre os 5.570 municípios, 44 cumpriram todas as fases e estão com os planos sancionados; 17 já aprovaram as leis; 45 enviaram o projeto de lei à câmara de vereadores; 48 elaboraram o projeto de lei; 122 realizaram consultas públicas; 385 fizeram o documento-base; 1.083 concluíram o diagnóstico; e 2.906 instituíram comissão coordenadora. Um grupo de 914 municípios ainda não iniciou o trabalho de elaboração ou adequação do plano e seis municípios não prestaram informações ao MEC.
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Fonte: MEC
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