PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Consulta pública para revisão das metas do Plano Nacional de Cultura


http://pnc.culturadigital.br/revisaodasmetas/
Foi prorrogada a primeira fase da consulta pública de revisão das metas do Plano Nacional de Cultura, que ficará disponível até o dia 15 de fevereiro de 2016.

A sua participação aperfeiçoará a proposta que está sendo apresentada pelo Ministério da Cultura e será levada ao Comitê Executivo do PNC, que tem a atribuição legal de deliberar sobre a versão final do PNC.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

UFMG lança programa para articular ações de diagnóstico e reconstrução das áreas atingidas pelo rompimento das barragens em Mariana



Grupos de pesquisadores que desenvolvem atividades de extensão em diferentes áreas do conhecimento podem inscrever, por meio do programa Participa UFMG, projetos que contribuam para o diagnóstico dos danos e a reconstrução das áreas atingidas pelo rompimento das barragens da Samarco Mineração, no município de Mariana. Além de estruturar um banco de dados de projetos e especialistas, o Programa vai articular grupos de trabalho para ações continuadas.

De acordo com o reitor Jaime Ramírez, muitos grupos e especialistas da Universidade já estão comprometidos com o processo de reconstrução, em seus mais diversos aspectos, da região afetada pelo rompimento da barragem. "A ideia do Participa UFMG é motivar toda a comunidade, estabelecendo e organizando formas que viabilizem o envolvimento voluntário dos integrantes de nossa comunidade. No fundo, buscamos a criação de um cadastro espontâneo e que expressa o compromisso ético e social da UFMG para com o país."

O Participa UFMG dá sequência às iniciativas da Pró-reitoria de Extensão (Proex) para definir um plano de ação da Universidade em favor da população atingida. As atividades foram iniciadas no dia 27 de novembro, quando a pró-reitora adjunta de Extensão, Cláudia Mayorga, visitou Mariana e região, acompanhada de moradores e integrantes da Pró-reitoria de Extensão da Ufop.

“Na visita, confirmamos que a reconstrução ocorrerá em médio e longo prazos, tanto numa perspectiva material – de saúde e moradia –, quanto na perspectiva do cotidiano, envolvendo educação e trabalho", afirma Cláudia Mayorga. Segundo ela, grupos da Escola de Veterinária e da Faculdade de Medicina já se prontificaram a desenvolver ações emergenciais e de curto prazo para atender a população atingida.

Os interessados em se cadastrar no banco de dados de pesquisadores e projetos – a primeira etapa do Participa UFMG – devem preencher e enviar formulário, até o dia 15 de janeiro, para o e-mail comunica@proex.ufmg.br.

A segunda etapa do programa será ancorada na formação de grupos transdisciplinares de trabalho, que iniciarão, em março de 2016, suas atividades de pesquisa e propostas de intervenção, sempre em colaboração com a população atingida.

“A interdisciplinaridade é fundamental para a extensão. Não será apenas um campo que vai ajudar a construir o diagnóstico da situação das regiões atingidas pela lama”, pondera a pró-reitora adjunta de Extensão. “Da mesma forma, não pretendemos construir projetos isolados. Como o problema é muito grande, a ideia é congregar outras instituições de ensino e iniciativas”, afirma Cláudia Mayorga.

Os grupos de trabalho serão articulados pela Pró-reitoria de Extensão até fevereiro. 

Fonte: UFMG

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Número de estudantes universitários cresce 25% em 10 anos



http://pt.slideshare.net/LinTrab/sntese-de-indicadores-sociais-uma-anlise-das-condies-de-vida-da-populao-brasileira-2015Do total de estudantes na faixa entre 18 e 24 anos, parcela de 32,9% frequentava o Ensino Superior em 2004. Em 2014, dos estudantes dessa mesma faixa etária, 58,5% estavam na faculdade. É um salto de mais de 25 pontos porcentuais.  Os dados da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram calculados com base no número de estudantes, e não no total de jovens – o que incluiria também os que não estudam. As informações estão presentes  na Síntese de Indicadores Sociais (SIS) de 2015, divulgada nesta sexta-feira (4).

A alta no percentual de estudantes cursando nível superior foi registrada em todas as regiões brasileiras, que continuam a apresentar patamares desiguais. No Sul, a proporção subiu de 50,5% para 72,2% no período pesquisado, enquanto no Norte, o percentual subiu de 17,6% para 40,2%. O maior crescimento, de 29,1 pontos percentuais, foi verificado no Nordeste, onde a proporção passou de 16,4% para 45,5%.

Em 2004, 16,7% dos estudantes pretos e pardos com 18 a 24 anos frequentavam o ensino superior, segundo a pesquisa, número que cresceu para 45,5% em 2014. Para a população branca, essa proporção passou de 47,2%, em 2004; para 71,4%, em 2014. Ou seja, o percentual de pretos e pardos no ensino superior em 2014 ainda era menor do que o percentual de brancos no Ensino Superior dez anos antes.

Há tendência de democratização no acesso ao Ensino Superior. Em 2004, na rede pública, 1,2% dos estudantes de nível superior pertenciam ao quinto mais pobre de rendimento domiciliar per capita, passando a 7,6% em 2014. Na rede privada, essa proporção passou de 0,6% para 3,4%.

Fontes:
Indicadores: IBGE

sábado, 5 de dezembro de 2015

UFMG - Gramática para autodidatas: Site permite aprendizado independente das regras que envolvem a escrita na língua portuguesa




Ao digitar a palavra “crase” no campo de busca, o internauta estará diante de uma série de informações que poderá ajudá-lo a compreender as regras que a envolvem: definição, casos em que ocorre e situações em que a crase não deve ser empregada. Informações sobre o traiçoeiro acento, cujo uso deixa em dúvida até os redatores mais experientes, é um dos recursos oferecidos pelo site Gramática Online, desenvolvido pela professora da Faculdade de Letras Ana Cristina Fricke Matte, com apoio de duas bolsistas do Programa Especial de Graduação (PEG), Karlla Leal e Rosa Maria Lorenzin.
Desdobramento do projeto Recursos Online, nascido na disciplina a distância de leitura e produção de texto da Faculdade de Letras, o site tem seu conteúdo estruturado em índices que podem ser acessados por meio de sistema de busca presente na página inicial. Basta inserir uma palavra-chave relacionada a alguma regra gramatical. Após a seleção feita pelo sistema, são fornecidos links para slides que explicam as situações de ocorrências, descrevem as normas de inserção e apresentam exemplos.
A ferramenta oferece propostas de roteiros de redações que focalizam a construção de coerência e coesão em frases, a pontuação adequada e assinalam dicas para a identificação e inserção correta de pronomes, conjunções, conectivos, sujeitos e predicados, além de exercícios que apontam o uso correto de regras de sintaxe, paralelismo, crase e regência. De acordo com a bolsista Karlla Leal, que atua desde 2010 na manutenção do site, a iniciativa promove um aprendizado autodidata e independente. “O ensino não fica restrito ao ambiente da universidade”, argumenta ela.
O site também está em sintonia com o último acordo ortográfico, em vigor desde 2009, que trouxe mudanças no alfabeto, nas regras de trema e acentuação, nos casos de ocorrência do hífen, grafias e terminações de palavras. “A ferramenta representa uma aplicação de pesquisa científica que gera recursos abertos e relevantes para a comunidade”, comenta a coordenadora, Ana Fricke Matte.
Gramática Online é projeto ligado ao grupo de pesquisa Texto Livre, de caráter interdisciplinar, e que desenvolve estudos nos campos da semiótica, linguagem e tecnologia. O desenvolvimento de softwares livres e dispositivos para comunicação pela internet e ensino a distância e a organização de eventos para discutir essas temáticas também estão entre as atribuições do grupo.
A equipe é responsável ainda pela edição do periódico Texto Livre: linguagem e tecnologia, que reúne resultados de pesquisas vinculadas ao Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos (Poslin). Já na área de ensino o Texto Livre atua no desenvolvimento de metodologias, recursos educacionais abertos e softwares livres, assim como na formação de professores, por meio do Professor Livre na Rede.
O site Gramática Online pode ser acessado pelo endereço www.textolivre.org/aplicacoes/gramatica_online. Já o grupo Texto Livre mantém o blog portugueslivre.org/blog.
Fonte: UFMG