PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Boletim tem edição dedicada à operação da PF na UFMG

A operação Esperança Equilibrista, deflagrada no dia 6/12 pela Polícia Federal para apurar supostas irregularidades na construção do Memorial da Anistia, despertou uma onda de solidariedade e apoio à UFMG e aos seus dirigentes conduzidos coercitivamente. 
As repercussões da ação, repudiada por personalidades, intelectuais e instituições do Brasil e do exterior, são abordadas na edição 2003 do Boletim UFMG. Confira o conteúdo do número em https://ufmg.br/comunicacao/noticias/boletim-tem-edicao-dedicada-a-operacao-da-pf-na-ufmg


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Livro infantil ‘Zumbi assombra quem?’ celebra a cultura afro-brasileira

Ilustração de Edson Ikê (Divulgação)
"Voltada para o público infanto-juvenil, a obra Zumbi assombra quem?, do escritor e historiador Allan da Rosa, acompanha as peripécias e dúvidas infantis de Candê, um menino negro que vive com a mãe, Manta, e seu Tio Prabin em um bairro periférico que poderia situar-se em qualquer cidade brasileira. Através das palavras, crenças e histórias de sua família, o garoto começa uma jornada de conhecimento sobre sua ancestralidade, sua beleza e sua força – enquanto enfrenta o racismo que não dá tréguas nem mesmo para um menino de sete anos.
Lançado em 2017, o livro celebra as raízes africanas, resgata a história dos quilombos e faz o leitor questionar, junto com Candê, a historiografia 'oficial' do Brasil, narrada nos livros didáticos, geralmente, pelos brancos. 'Quem assina esses dicionários? De onde será que vem essas certezas babando pelos cantos da boca?', questiona, a todo momento, Tio Prabin.
Além de resgatar a história dos quilombos e desconstruir os padrões de beleza brancos, Zumbi assombra quem? versa sobre outros temas relacionados ao racismo, como a desigualdade social, a violência policial e até mesmo o preconceito contra religiões de matriz africana." 

domingo, 6 de agosto de 2017

Palavras de um snob anarquista

Por ocasião da passagem do 1º de Maio, os grandes jornais desta cidade, bem ou mal, tiveram que tratar da questão social. Alguns, com aquele jeito furta-cor tão interessante para um zoologista, enquanto na primeira ou segunda página defendiam uma futura oligarquia atacando outra, na quarta ou quinta faziam panegíricos dos operários, etc., etc.; outros, com mais franqueza, ao dia seguinte, atacavam os anarquistas e exclamavam:

Que haja anarquistas na Europa, naqueles velhos países de civilização brilhante exteriormente, mas internamente carunchosa, já trabalhada pelos séculos e sofrendo o incurável reumatismo gotoso que caracteriza a gente de idade avançada que passou a vida em ceias e devassidões, vá lá, compreende-se.

A situação do operariado europeu é, de fato, precária, em vários pontos. Na Europa há miséria porque já há falta de trabalho; e já há falta de trabalho, porque a sua imensa civilização já está feita.

Há aí um bem inveterado engano. A civilização que nos domina, a forma de organização social sob que vivemos, é a mesma que a da Europa e tão antiga quanto a dela. Não há nenhuma diferença de tempo, não há nenhuma diferença de feitio: é a mesma.
O que caracteriza uma civilização são as suas ideias, os seus preceitos, as suas instituições e os seus sentimentos; e, por acaso, as ideias, os preceitos, as instituições que governam a Europa são diversos dos que nos governam?

Absolutamente não.

Quando no século XVI as primeiras naus portuguesas trouxeram para o Brasil conquistadores, guerreiros, padres e aventureiros, trouxeram também com eles as suas ideias de propriedade, de honra, de casta, de pátria, de rei e de Deus; e nunca mais os que ficaram deixaram de receber de lá essas ideias ou as modificações que elas foram sofrendo. Não houve, portanto, uma diferenciação de civilização, nas suas bases primordiais.

Os antigos colonizadores gregos, quando partiam a fundar uma colônia na orla do Mediterrâneo, levavam nas suas trirremes uma parte do fogo sagrado que ardia no altar da cidade ou das famílias respectivas. Isto queria bem dizer que eles iam continuar em outra parte a vida social – religiosa, militar e civil – que tinham até então levado nas suas respectivas pátrias. Não há via ideia de mudança, mas de continuação. Se não foi tão total a ideia dos colonizadores da Renascença, contudo, contra a sua vontade, a coisa se operou da mesma forma.

(...) 


domingo, 30 de julho de 2017

Nota Técnica nº 185 – DIEESE – Reforma da Previdência e a ameaça ao magistério




https://www.slideshare.net/LinTrab/nota-tcnica-185dieese-reforma-da-previdncia-e-ameaa-ao-magistrio

Nota Técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Nesta Nota Técnica, serão analisadas as normas propostas pela PEC 287-A para a aposentadoria dos profissionais do magistério. No tópico 1, será exposto o histórico da legislação que a regulamenta, desde as primeiras medidas implementadas até as que vigoram no presente. Em seguida, serão apresentadas as regras que irão à votação –tanto as relativas aos professores vinculados aos regimes próprios, quanto as que se referem aos que são cobertos pelo regime geral –, sempre em contraposição às normas hoje vigentes. O terceiro ponto será dedicado à reflexão sobre o intenso processo de degradação das condições de trabalho dos docentes e suas consequências sobre a saúde desses trabalhadores.