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domingo, 1 de maio de 2016

2 a 6 de maio - Feira reunirá artesãos de 22 de municípios do Vale do Jequitinhonha no campus Pampulha da UFMG




Com expectativa de público de 15 mil pessoas, a 17ª Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha será realizada na Praça de Serviços do campus Pampulha, de 2 a 6 de maio, das 9h às 18h, e dia 7 de maio, das 9h às 14h. O evento contará com estandes de expositores oriundos de 40 associações de artesãos sediadas em 22 cidades da região.

O montante comercializado aumenta a cada ano – em 2015, ultrapassou R$ 220 mil. Segundo os artesãos, a feira realizada na UFMG tornou-se o melhor local de divulgação e venda de seus trabalhos, superando, em volume de vendas, outras feiras sediadas em Belo Horizonte.

Além de programação cultural diária (acesse), a feira terá cerimônia de homenagem às mestras Dona Vitalina, 106 anos, ceramista, e Dona Lia (Maria Vieira de Araújo Borges, em foto ao lado), 86 anos, apanhadora de sempre-vivas, residente no distrito de Galheiros, próximo a Diamantina. A homenagem será na segunda-feira, 2, às 12 horas, na Praça de Serviços, ocasião em que serão lançados e exibidos os DVDs sobre a vida e a obra dos respectivos mestres. Por motivo de saúde, mestra Dona Vitalina não poderá comparecer.

De acordo com Terezinha Furiati, responsável pela organização, a Feira da UFMG, além de abrir espaço para que os artesãos da região divulguem e comercializem seus trabalhos, efetiva uma parceria da UFMG com os municípios e os próprios artesãos.

“A Feira concentra os melhores, mais tradicionais e famosos artesãos do Vale e lhes permite apresentar as técnicas, materiais e fazeres tradicionais, além da troca entre professores, alunos e público externo à Universidade. Também traz muitos lojistas e colecionadores, inclusive do eixo Rio/São Paulo, pois é mais fácil e vantajoso comprar aqui do que ter que andar pelo Vale todo”, ressalta a organizadora.

A bordadeira de roupas com poemas, Maguidá Freitas Souza Botelho, que participa da Feira desde 2001, se diz preparada para o evento e promete trazer diversidade de produtos que variam de R$15 a R$250. Presidenta da Associação dos Artesãos de Palmópolis (AAPA-MG), cidade com pouco mais de sete mil habitantes, que fica a quase mil quilômetros de distância de Belo Horizonte, ela vem à Feira representando a Associação, que no ano passado vendeu cerca de 300 itens.

O artesanato dos povos indígenas também estará representado na Feira. Uma das etnias participantes é a Aranã, da mesma família dos Krenak, representada por Maria Luiza Moreira Santos Souza, de Araçuaí. Aos 43 anos e trabalhando desde os 12, ela aprendeu o ofício com os mais velhos e o retransmitiu para as duas filhas de 18 e 23 anos.
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Fonte: UFMG

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