PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

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quarta-feira, 15 de março de 2017

Exposição Virtual: Gabinete de Obras Máximas da Biblioteca Nacional


Obras da antiguidade clássica, animais empalhados, autômatos, minerais, fósseis, fragmentos de meteoritos, esculturas, sementes, plantas conservados em frascos, instrumentos musicais, etc., compunham o acervo dos gabinetes de curiosidades.
https://bndigital.bn.gov.br/exposicoes/gabinete-de-obras-maximas-e-singulares/?sub=apresentacao-gabinete


Organizados durante os séculos XVI e XVII na Europa, por eruditos, naturalistas, profissionais liberais e nobres interessados pela ciência e pela arte, os gabinetes de curiosidades eram originalmente locais de estudos, periodicamente abertos ao público. Os gabinetes de curiosidades conheceram seu apogeu com a descoberta do Novo Mundo, quando itens inusitados e exóticos atravessaram os mares e vieram enriquecer e diversificar seus acervos. Tudo o que incitasse à curiosidade tinha lugar nos gabinetes, que, segundo uma lógica de correspondência, aparentemente arbitrária, dispunham, lado a lado, itens oriundos da natureza com objetos criados pelo homem, onde o excesso e o acúmulo impressionavam, provocando no visitante um verdadeiro estado de maravilhamento.

Os critérios de disposição de obras dos gabinetes de curiosidades inspiram esta exposição composta por 507 obras do acervo da Biblioteca Nacional. Dispostas em dezoito vitrines e uma sala, essas obras estruturam uma narrativa atravessada pelos temas do tempo, da fé, do anseio, da ambição, da desmesura e do despropósito, da admiração, da surpresa, da contradição, do horror, da alegria, da beleza e da estranheza, formando, então, um Gabinete de Obras Máximas e Singulares. Máximas, por serem superlativas em significado, e singulares por serem, em si mesmas, únicas, o que as qualifica, todas, como raras. Também raras pelo fato de estarem sendo exibidas pela primeira vez, destacando-se dentre muitas, os catálogos de gabinetes de curiosidades, que, a partir de 1808, juntamente com cerca de 60.000 itens oriundos de Lisboa, fizeram o roteiro inverso ao da peregrinação das maravilhas do Novo Mundo para a Europa, atravessando o Atlântico em direção ao Rio de Janeiro, para constituir o que é hoje a Biblioteca Nacional.

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