No artigo "Os caminhos de Eneida – Precursora na luta pelos direitos das mulheres no Brasil", Raul Milliet Filho traz um pouco mais da história da militante, artista, jornalista, escritora e carnavalesca.
“Quem seria aquela mulher de fala dura e enérgica?” – indagou Graciliano Ramos aos amigos e companheiros de prisão nos períodos mais duros do “Estado Novo”. “[…] quem seria a criatura feminina de pulmões tão rijos e garganta macha […] Foi Valdemar Bessa quem me satisfez a curiosidade: a mulher de voz forte era Eneida. E apertava-se uma dúzia delas na sala 4. Olga Prestes, Nise da Silveira, Elisa Berger, Cármem Ghioldi, Maria Werneck, Rosa Meireles, outras”.
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