PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Um em cada três professores tem trabalho limitado por distúrbios na voz


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O Brasil tem cerca de 1,4 milhão de professores em atuação no ensino fundamental, de acordo com o Censo Escolar da Educação Básica de 2019. Trata-se de uma categoria ocupacional que está adoecendo cada vez mais no ambiente de trabalho e tem na voz – ou na falta dela – a sua principal queixa. Tese defendida no Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina mostra que um em cada três professores relata limitação no trabalho por distúrbios vocais. A pesquisa usa como referência o estudo "Educatel Brasil: análise dos condicionantes de saúde e situação do absenteísmo - doença em professores da educação básica no Brasil", desenvolvido em 2015 e 2016 pelo Núcleo de Estudos Saúde e Trabalho (Nest) da Faculdade de Medicina da UFMG. Com base em amostra de 6.510 professores da pesquisa Educatel, a fonoaudióloga e autora da tese, Bárbara Antunes Rezende, constatou que os educadores brasileiros estão expostos a condições de trabalho inapropriadas. Um terço dos entrevistados relatou prevalência de ruído elevado nas escolas no Brasil.


Depressão, ansiedade e violência - De acordo com Bárbara Antunes, a percepção de limitação das atividades docentes devido ao distúrbio da voz foi mais frequente entre professores que usavam medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos, que perdiam o sono por preocupações ou que relataram alta exigência no trabalho e violência verbal praticada pelos alunos. A prevalência de ruído intenso nas escolas brasileiras também foi muito mencionada pelos professores, principalmente os de escolas localizadas na região urbana e onde eles eram mais de 30. Profissionais que atuavam em mais de um segmento de ensino e que relataram piores condições organizacionais do trabalho também se disseram prejudicados.


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