Sabina
era mucama da fazenda;
Vinte
anos tinha; e na província toda
Não
havia mestiça mais à moda,
Com
suas roupas de cambraia e renda.
Cativa,
não entrava na senzala,
Nem
tinha mãos para trabalho rude;
Desbrochava-lhe
a sua juventude
Entre
carinhos e afeições de sala.
Era
cria da casa. A sinhá-moça,
Que
com ela brincou sendo menina,
Sebre
todas amava esta Sabina,
Com
esse ingênuo e puro amor da roça.
Machado de Assis
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