Entrevista concedida a Tory Oliveira, da revista Carta Capital, pela pesquisadora Aparecida Paiva, da UFMG.
O Brasil é um dos países que mais investem na compra e na distribuição de livros para as escolas. Só em 2013, o governo federal entregou 6,7 milhões de obras literárias, um investimento de 66 milhões de reais. No entanto, a política de distribuição de livros, protagonizada principalmente pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), não se traduziu na apropriação do livro, tampouco na formação de leitores. Na maioria das vezes, as obras literárias não saem das caixas.
O Brasil é um dos países que mais investem na compra e na distribuição de livros para as escolas. Só em 2013, o governo federal entregou 6,7 milhões de obras literárias, um investimento de 66 milhões de reais. No entanto, a política de distribuição de livros, protagonizada principalmente pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), não se traduziu na apropriação do livro, tampouco na formação de leitores. Na maioria das vezes, as obras literárias não saem das caixas.
Foi o que constatou a
pesquisadora Aparecida Paiva, organizadora e uma das autoras do livro Literatura
Fora da Caixa – O PNBE na escola, publicado pela Editora Unesp. Segundo a
professora de pós-graduação da Universidade Federal de Minas Gerais, a formação
incipiente de mediadores de leitura e a falta de entendimento do livro como um
bem cultural ajudam a explicar por que as obras literárias não chegam aos
estudantes.
“Muitos professores nem sabem
que os livros chegam à escola”, afirma Aparecida, que conversou com Carta
Fundamental sobre o PNBE, sua inserção nas instituições e a importância da
literatura como uma possibilidade de educação cultural que não pode ser
puramente escolarizada.
Fonte: Carta Capital
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