A um jovem poeta guimaraense
Na hora em que vibrou a mais sensível
Corda de tu’alma – a da
saudade,
Deus mandou-te, poeta, um
alaúde,
E disse: Canta amor na
soledade.
Escuta a voz do céu, –
eia, cantor,
Desfere um canto de
infinito amor.
Canta os extremos duma mãe
querida,
Que te idolatra, que te
adora tanto!
Canta das meigas, das
gentis irmãs,
O ledo riso de celeste
encanto;
E ao velho pai, que tanto
amor te deu,
Grato
oferece-lhe o alaúde teu.
(...)
Maria Firmina
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