PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Pesquisa da Faculdade de Medicina da UFMG sobre saúde dos magistrados trabalhistas será apresentada em congresso na Holanda



Mais de um terço dos magistrados brasileiros da Justiça do Trabalho (37,7%) sentem que sua segurança pessoal é ameaçada no trabalho. Essa é uma das conclusões de pesquisa de âmbito nacional sobre a saúde dos magistrados trabalhistas desenvolvida na Faculdade de Medicina da UFMG, que será apresentada no 33º Congresso Internacional de Direito e Saúde Mental, de 14 a 19 de julho, em Amsterdã, na Holanda.

De autoria das professoras Ada Ávila Assunção, do Departamento de Medicina Preventiva e Social, e Adriane Mesquita de Medeiros, da Fonoaudiologia, o estudo ouviu 579 magistrados de um universo de aproximadamente 3.400. Em sua maioria, os participantes da pesquisa (54%) estão na carreira há mais de 10 anos, têm idade entre 35 e 46 anos (48,9%), são casados (79,1%), têm filhos (73,8%) e se declaram brancos (81,6%). 

Enquanto as mulheres relataram sofrer mais agressões interpessoais, cometidas principalmente por agentes externos, tanto usuários e seus acompanhantes, quanto advogados, os homens contam terem vivenciado mais incidentes internos, como ameaças e agressões.

Para Ada Assunção, as situações de conflito inerentes à Justiça do Trabalho podem evoluir de modo a gerar atos interpessoais agressivos ou violentos, causando insegurança aos atores do sistema. “O controle excessivo de prazos e metas leva ao desencadeamento de estresse e mal-estar, condições que tornariam os profissionais menos preparados para enfrentar as situações de ameaça”, aponta.

As autoras destacaram que os resultados devem ser úteis para o debate em tempos de reforma judiciária. O artigo será publicado na revista International Journal of Law and Psychiatry.

Fonte: UFMG

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