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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Museu Nacional de Belas Artes completa 77 anos e recebe 205 obras de Portinari



O Museu Nacional de Belas Artes se tornou hoje (13) o detentor do maior acervo público de Cândido Portinari, com 243 obras. Em seu aniversário de 77 anos, o museu assinou o recebimento de 205 pinturas, estudos e esboços, doados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação.

As obras adquiridas passarão por um processo de análise, catalogação e restauração a partir de 21 de janeiro e devem ser expostas ao público a partir de maio deste ano, antecipou a diretora do museu, Mônica Xexeo. "vamos fazer um recorte da doação e vamos apresentar [as obras] de maio a outubro em um dos espaços do museu. Vamos devolver à sociedade essas obras, que nunca foram expostas", diz Mônica.

Mônica classifica o conjunto doado pela Finep como singular. São 22 pinturas e muitos estudos decorativos, esboços e trabalhos preparatórios como para o Palácio Capanema e a Igreja São Francisco de Assis, na Lagoa da Pampulha. Entre as 205 obras doadas também estão estudos para os painéis "Guerra e Paz", que serão expostos em Paris em 6 de maio. "São obras do período de 1920 até a década de 50. Depois, algumas vão seguir para a galeria permanente".

As obras estavam com a Finep desde 1998, guardadas em um cofre depois de terem sido
usadas como garantia para o pagamento de um financiamento tomado pela família do pintor para divulgar seu legado. Filho do pintor, João Cândido Portinari, lamenta que quase todas as 5 mil obras do pai estejam em acervos privados, cofres e locais inacessíveis ao público. "Mais de 95% da obra dele continuam invisíveis ao público brasileiro. Só são visíveis através do trabalho que o Projeto Portinari fez pelo site e pelas exposições que a gente faz com reproduções. Quando vem alguém perguntar onde pode ver Portinari, a gente fica até envergonhado de dizer. Estão em coleções particulares e salas de banco inacessíveis. [O trabalho de] Portinari é como um iceberg que a gente só vê uma pontinha".
(...)
Fonte: Agência Brasil

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