Que mundo? Que mundo é
este?
Do fundo seio d’est’alma
Eu vejo... que fria
calma
Dos humanos na fereza!
Vejo o livre, feito
escravo
Pelas leis da
prepotência;
Vejo a riqueza em
demência
Postergando a natureza.
Vejo o vício
entronizado;
Vejo a virtude caída,
E de coroas cingida
A estátua fria do mal;
Vejo os traidores em
chusma
Vendendo as almas
impuras,
Remexendo as sepulturas
Por preço d’áureo metal.
(...)
Luiz Gama
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